quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nap time

Não acho muito normal que adormeça praticamente sempre que vou ao dentista, mas, pronto, consigo viver bem com isso. :P


Até chego a considerar 'divertido' lá ir. Pode? Sei que a Medicina Dentária evoluiu muito nos últimos tempos, mas tanto? LOL

[Isto acontece quer precise de anestesia - o que é raro acontecer - quer não precise, por isso não tem a ver com 'factores' externos. ;)]

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Maria vai com as outras

Quando (quase) toda a gente começou a migrar dos blogues para o Facebook, pensei que poderia ser apenas algo transitório, fugaz, rapidamente esquecido e abandonado. Não foi.

Acabei por me registar no FB mas sem lhe dar grande uso, pois a verdade é que nada percebia daquilo. E não gostava. Desisti. Porém, eram cada vez mais os blogues que fechavam ou que estagnavam porque os respectivos autores começaram a preferir o FB.

Lá tive de tentar outra vez aderir à 'rede' e é o que tenho feito nos últimos tempos. Não posso dizer que goste muito. Gosto apenas. Continuo a preferir os blogues, um conceito que, para mim, é muito diferente, para melhor. Agora estou mais 'a leste' do que se passa nos blogues, com muita pena minha, mas é difícil acompanhar um mundo e o outro. E, depois, há aquelas pessoas que devem estar pelo FB mas não sei que lá estão. Porque não há referência ao blogue que têm ou tiveram.

Entre blogues que fecharam, blogues que foram privatizados, blogues estagnados e migrações para o FB perdi muitos contactos, mais uma vez com muita pena minha. Por isso, se cá passarem ou se me encontrarem no FB digam alguma coisa! Adicionem-me ou peçam-me para adicionar. :)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Venham mais, venham, sem medos

Há pouco tempo (bem pouco), respondi a um questionário, com algumas páginas, enviado pela Uriage. Prometia a marca que me enviaria um Creme Lavante e um Gel Desinfectante. Só tive de pegar num envelope, colocar um selo e enviá-lo. E hoje recebi o 'prémio'.

É assim mesmo, uma mão lava a outra (literalmente e com o belo do produto Uriage)! ;) Fiz a minha parte e, agora, a marca fez a dela. A verdade é que os produtos são mesmo excelentes. O creme lavante tem 1/3 de leite nutritivo, deixa a pele realmente hidratada e tem aquele cheirinho único (que agrada sem intoxicar como alguns que há por aí).

[Era uma aguinha termal em spray aqui para a je, pela PUB. :P]

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Desbobinar é uma palavra linda, não é? :P

Estão a ver Londres? Estão a ver Sanxenxo? Pois, o único ponto que têm em comum é que nada têm a ver uma com a outra. ;) Ainda assim, preciso de dicas de quem já tenha ido a uma ou a outra. Companhias aéreas (nomeadamente as low cost), alojamento, restaurantes, pontos de interesse, conselhos úteis... Digam de vossa justiça. Contem tudo, desbobinem. :)

terça-feira, 27 de julho de 2010

O trio maravilha

O trio maravilha: alerta vermelho, ventania de pôr os estores a dançar que nem tolos e cinzas a entrar pelas janelas durante a noite tornando o ar irrespirável. Era uma mudança de cidade, já, para esta mesa, p.f.

Bem que tentei dormir com a janela e o estore semi-abertos, mas acordei várias vezes devido ao vento. E, depois, com o cheiro a cinzas, que não me deixava respirar. Estore e janela fechados, lá fiquei a dormir num forno. Bah!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Smart TV

À noite pedalo na estática enquanto assisto a 'The Biggest Loser'. Há lá melhor incentivo? ;)

Nos dias em que não dá, pedalo na mesma, enquanto vejo outro programa. O televisor é lindo :P, distrai-me. Anteriormente, ficava no sofá, na engorda, sem me mexer, estática eu própria. Agora, troquei as voltas todas, e junto o útil ao agradável.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

How odd is this?

Definitivamente, o meu marido tem um ego que nunca mais acaba e tudo o que faz é em grande estilo.

Por isso:
- A primeira multa foi das grossas, com sanção acessória e tudo, paga na hora, sem apelo nem agravo. Pelo menos, não causou danos nem a pessoas, nem a bens materiais, nem a ele próprio. Antes assim.

- Como se não bastasse, esqueceu-se das luzes ligadas quando saiu para falar com os senhores agentes da autoridade. Vai daí, quando volta para o carro, depois da bela 'compra' no MB portátil, o carro não pega. Os agentes, amorosos, ensinam o marido a pôr o carro a andar numa situação dessas (em segunda, que com o impulso ele pega). Registe-se que o carro (à semelhança do outro, da mesma marca) nunca deu problemas de qualquer espécie. Tinha de acontecer ali, claro. E lá veio o marido para casa, depois de empurrado pelos polícias. O meu marido é assim mesmo: é multado mas consegue pôr os agentes a 'sofrer', empurrando a sua moribunda viatura!

A somar à multa, uma linda e luzidia bateria nova. Parece que quando lhes dá o primeiro badagaio, é mesmo para trocar.

Nota 1: A bateria do meu carro tem o dobro da idade. Nunca deu problemas, oxalá não se lembre tão cedo.

Nota 2: Dizer à minha filha que casar com um mecânico - ou outro handyman - deve dar muito jeito. Ela que não me leia, mas quer-me parecer que, hoje em dia, os livros não servem de muito. Ainda querem mais licenciados? Mais? Isso há aos pontapés. A dificuldade está em arranjar um electricista, um canalizador, um técnico de climatização, um serralheiro ou um pintor. E os orçamentos? Do melhor... para eles. Qual advogado de topo qual quê! O que está a dar é sujar as mãos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Três anos, três!

Ou, como diria o M., 'tê'.


De manhã, a ver um desenho que a mana lhe fez. Está a apontar e a nomear as figuras dele e da irmã. Gostou muito. ;)

De tarde, no colégio, com chocolate do bolo de aniversário na boca. Fui entregar o bolo e acabei por ficar à conversa com a educadora, o que levou a que me tenha acabado por cruzar com o M. Já não consegui 'fugir' e fui à 'festa' de aniversário no refeitório. O M. gostou muito de me ter lá e depois veio embora comigo. Até nem fez birras à saída do colégio e foi bem mandado até ao carro. A educadora diz que ele está a sair da casca e que faz muitas malandrices. Depois corrigiu e disse que malandro sempre foi, desde que o conhece, mas antes fazia as coisas mais pela calada. Agora, é descarado mesmo. Junta-se com os outros meninos (são muitos na sala) e fazem coisas de rapazes, asneiras basicamente.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Selecção natural

Devo ser das poucas pessoas que considera que a selecção até esteve muito bem. Mas há uma coisa que me tem deixado desconfortável: a atitude do Deco. O homem andou a espalhar negativismo por todo o lado. Via-se logo que não queria estar ali. E já está de malas aviadas para o Brasil. Esse sim é o país dele. Vai para lá por razões profissionais e, acima de tudo, pessoais/familiares. Vai embora depois de ter passado umas semanas a agoirar na África do Sul. Ele é tudo menos português. Não vestiu a camisola de forma alguma. E isso acho intolerável. Jogar mal acontece a qualquer um, fazer frete é pura opção.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Se alguém me encontrar,

devolva-me à procedência, p.f.

O meu marido diz que desde que o M. nasceu nunca mais fui a mesma, não sendo isto um elogio.
Infelizmente, é verdade. Há quase três anos que me sinto como se estivesse a suster a respiração. Não consigo desfrutar os meus filhos, nem um nem outro.

Acho que o facto da M. ter nascido primeiro ainda veio tornar tudo mais difícil. O meu marido diz que não. Eu acho que sim. Ficámos mal habituados. A M. é, sempre foi, uma força da natureza, muito independente, aprendeu (quase) tudo sozinha. Teve sempre um desenvolvimento muito linear, admito que nunca tivemos de nos esforçar muito. É difícil lidar com essa força toda, essa independência toda, a teimosia, o ego, mas o resto é, sempre foi, muito fácil.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Coisas que não se podem fazer quando se tem filhos

Dormir (passar a noite) numa tenda bem instaladinha no chão do centro comercial, à espera que a Worten (re)abra. Para quê? Para pegar em tudo o que se consiga e fazer embrulhos desses artigos, tendo x tempo para a tarefa. O que se conseguisse embrulhar levava-se para casa, de borla.

Quando é que soube disto? Quando vi os embrulhos, as tendas e o pessoal de cobertor ao ombro a ir embora. Mas, mesmo que tivesse sabido antes, não ia para lá com um M. e uma M. no atrelado.:P [Pensando bem, acho que mesmo sem M.&M., era preciso muito para passar lá a noite!]

E já que diz que o forte da loja são os preços, fui saber do preço da máquina de lavar/secar roupa que ando a namorar. Pois que a dita custa, lá, 230 euros a mais. O moço disse que me faziam o preço da outra loja se levasse um comprovativo. Eu fiquei a olhar para ele, interrogando-me por que razão haveria de me dar a esse trabalho se posso comprar a máquina logo na outra loja, que ainda por cima é mais 'familiar'?:S

segunda-feira, 3 de maio de 2010

De dar uma trinca

Chegaram há já algum tempo. Estão lavados, passados e guardados, à espera do Verão. Ainda não chegou a saia de tule violeta para colocar debaixo do vestido às bolas, que lhe há-de conferir ainda mais graça. O que gostava mesmo era de encomendar quase todos os vestido do catálogo, mas, a verdade, é que não teriam muito uso numa rapariga que adora calções, manga curta e futebol. Lá terá de ir à missa com estes dois e com outros que pelo armário dela apareçam.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Por que é que a gaja não existe, hã?!

Choradeira de todo o tamanho, hoje de manhã.
A M. descobriu que a Fada dos Dentes não existe. Afinal, quem lhe colocava as moedas debaixo da almofada e levava os dentes era... a mãe. E quem teve de lhe fazer esta revelação foram os próprios pais.

A culpa é do Plano Nacional de Leitura e da professora :P, que, na passada sexta-feira, enviou um livro sobre lendas do mar para ler em casa. E lá vêm as sereias.
- Existem?
- Não, são seres imaginários, como os dragões.
- Os dragões também não existem?
- Não. Então, existiram?
- Não.
- Não pode ser, blá blá blá, existiram, existiram.
[Aqui tem influência, de certo, a paixão pelo FCP].
- Não, não existiram.
- E os dinossauros?
- Esses existiram, mas já não há.
- Pois, e os dragões também existiram, mas já não há.
- Não, esses nunca existiram.

A última lenda do livro é sobre a fada das ondas.

- Ah e tal, mas as fadas existem, não existem?
- Huuummm, deixa ver, hummm, mais ou menos, hummm não.
- Existem!! Porque a fada dos dentes existe! Foi à minha cama e deixou moedas! O primo G. disse que ela não existe, mas ele não sabe, pois não? Ainda não lhe caiu nenhum dente, ele não sabe.
- Ele já sabia este segredo, porque é mais velho.
- Não é nada!!! Tem seis anos como eu!!!
- Pois tem, mas é um mês mais velho, por isso já sabia.
- Não quero que ele seja mais velho do que eu!!!!!!!!!!!!!!!! Quero ser mais velha do que ele!!!!!!!!!!! Buááááááá!!

[Entretando, tinham-me nascido mais um cabelo branco e duas rugas.]

Pronto, lá tivemos de lhe explicar que é só uma história que se conta às crianças pequenas e que ela já é grande, por isso já pode saber o segredo.

Chorou, chorou, chorou.

- É a mãe que guarda os dentinhos e põe moedas, porque tu nasceste da mãe e já tinhas os dentes. 'Vieram' da mãe blá blá blá whiskas saquetas blá blá blá.
- Eu não quero que sejas tuuuuuu!!!! Não!!!! E o Pai Natal?
[Uuuuuuuuuuuuuuppppppppppppssssssssssssssss]
- Eu quero ver o Pai Natal!!!!!!!!!!!!!!! Quero dar-lhe um beijo quando vier cá a casa!!!! Vou ficar nas escadas à espera!!!!!!!!!!!! Ele existe!!!!!!!!!!!!!!

O Pai Natal ficou para depois. O choque já foi suficiente. Foi ficando melhor quando insisti que tinha de guardar o segredo sobre a Fada dos Dentes, para que as crianças mais pequenas, inclusive, o mano, não o descubram. Quando os dentes do mano caírem (coitado, os últimos dentes ainda estão a acabar de crescer e já têm sentença), ela vai ajudar-me a guardá-los e a colocar moedas debaixo da almofada. Depois, quando ele for maior, vamos contar-lhe o segredo.

- Onde é que guardaste os dentes?
- Numa caixinha.
- Quero ver!

Desmistifiquei a Fada dos Dentes. Já não lhe encontro piada alguma. Sou uma fadacida.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tem pouco mais

de seis anos e meio, a menina. Entrou para o primeiro ano do primeiro ciclo do Ensino Básico (não era tão mais fácil dizer apenas 'primeira classe'?) em Setembro do ano passado. Devido às vicissitudes da vida, acabou por ir para outra escola que não aquela que estava 'programada'. Tudo novo. Escola nova, professora nova, auxiliares novas, colegas novos. Novos significa desconhecidos. Penso que o facto de ser ao lado de casa facilitou muito.

Como sempre, travou logo amizade com os rapazes. Acho que os escolheu pelo desenho das mochilas. Um tinha uma do Homem-Aranha, outro uma dos Cars. Sempre adepta de super-heróis e coisas sobre rodas, ganhou dois amigos instantâneos. Hoje em dia, é 'professora' de um deles, uma vez que a professora os distribuiu pelas carteiras, aos pares, sendo um 'melhor' do que o outro, para que o primeiro auxilie o segundo quando necessário.

Na reunião pós primeiro período, a professora descreveu-a como sendo muito respeitadora e trabalhadora. Disse que a turma no geral é boa, mas que ela é excelente. Que mesmo quando os bons alunos precisam de um empurrão, ela consegue lá chegar sozinha. Segundo ela, é a filha que qualquer pai gostaria de ter e pensa muitas vezes na sorte que teve ao calhar na turma dela.

Por ironia do destino (tendo em conta as suspeitas que tivemos em relação ao irmão), a escola para a qual teria ido e que acabou por não ir é a única da região que integra uma unidade de ensino a crianças com autismo. Continuando com a ironia, na escola onde está tem na sala uma menina com surdez, que precisa de NEE. Descreve-a da seguinte forma: 'Ela não ouve como nós, mas faz tudo bem e depressa'. Acho que as turmas com crianças com NEE deviam ser a regra, assumindo que houvesse condições para o efeito, e não a excepção, o 'vamos lá porque tem de ser'.

Nos intervalos, joga sempre futebol. Quer treinar muito para ser boa jogadora e guarda-redes. A professora diz que lhe acha um piadão, porque apesar de ser muito dedicada na sala de aula, chega ao recreio e é logo a primeira a pôr todos a jogar futebol. É um despacho, sempre foi.

Na escola aprenderam 19 letras, mas já lê tudo. Palavras complicadíssimas, livros inteiros. De vez em quando, aparece alguma dificuldade, mas esclarece a dúvida e segue. Lê com rapidez e autocorrige-se quando pronuncia mal uma palavra. É curiosa, persistente, teimosa, perfeccionista.

Relembro-lhe, mas nem era preciso, que a vida não pode ser só estudar, também é muito importante brincar. Ela diz que já sabe e é verdade. Faz os trabalhos de casa bem e depressa, regra geral, e depois vai treinar mais com a bola de casa ou vai ver desenhos animados enquanto os imita saltando no sofá até ficar transpirada. Aí, alguém ralha com ela porque também não é preciso tanto. Provavelmente, segue em direcção ao quadro de brincar, pega no giz e faz exercícios de Língua Portuguesa ou de Matemática. Nós somos os alunos. Ela é exigente e nós acabamos por ficar aborrecidos e dispersamos, pelo que continua sozinha ou vai brincar com o irmão. É quase certo que coloca a sua fralda de pano às costas, tipo capa, e a fralda de pano do irmão nas costas dele, também tipo capa, e fingem que são super-heróis.

Acredita que a fada dos dentes levou os quatro dentes que já caíram e deixou ficar moedas em troca, e que o Pai Natal existe e sabe tudo. Continua muito zangada com o rei mau que matou Jesus, e faz tudo para poder ajudar o senhor padre na missa das crianças. Adora comer e até dorme bem, mas é mais por interesse uma vez que já sabe que tem de dormir muito para ser grande e forte.

É a minha filha.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

É Carnaval, Papai e mamãe

Há poucos meses, resolvi que já era mais do que altura para o M. chamar 'papá' e 'mamã'. Ele já dizia as palavras, mas não no sentido de nos chamar, dizia mais para ele do que para nós. Até que, falando com a educadora, disse-me que o M. chamava por uma das auxiliares da sala. O M. gosta muito dela e, como ambos são muito 'dados', passam a vida aos beijos, abraços e rebolanços. :) Chama-se Cristina e a educadora disse que o M. a chamava com uma palavra que não sabia bem descrever mas que tinha três sílabas e que era parecida com Cristina.

Ora, perante isto, pus-me a pensar que talvez o M. estivesse a ficar mais predisposto para chamar pelos nomes das pessoas. Certo dia, quando estávamos a trocar-lhe a fralda, o pai foi embora e, claro, o M. começou a stressar, a apontar e a refilar, mas nada de dizer 'papá'. Disse ao meu marido para só se virar quando o chamassem 'papá'. Chamei 'papá, papá' e o meu marido virou-se. Repetiu-se a cena e depois insisti com o M. para que fosse ele a chamar 'papá'. Ele fê-lo uma vez e desde aí nunca mais parou. Poucos dias depois, e eu já chateada porque era só 'papá' para aqui e para acolá, resolvemos fazer o mesmo mas para 'mamã'. Resultou e nunca mais parou. Mais tarde, foi a vez de 'avô' e 'avó', pronunciados com 'b', e de 'mana' (nana).

Há pouco tempo, o M. surpreendeu-nos ao chamar 'pai'. O meu marido lá disse que não era a primeira vez que ele dizia uma palavra qualquer e depois não voltava a repetir, mas eu insisti que ele andava a repetir a palavra várias vezes e era a referir-se a ele. Não o convenci. Nisto, e também ao trocar a fralda, o meu marido sai, fecha a porta, e o M. chama 'pai'. O pai volta e o M. torna a chamar várias vezes 'pai'. Mais tarde, e sem insistência nossa, começa a chamar 'mãe'. E sempre muito feliz ao dizer 'pai' e 'mãe', deve achar piada às palavras novas.

Ultimamente, inovou e fez uma espécie de miscelânea, pelo que somos, agora, 'papai' e 'mamãe', à brasileiro mesmo. Deve ter andado a treinar para o Carnaval. :P Hoje, lá foi para a festinha de Carnaval do colégio, apesar de ter sido uma noite péssima com ele sempre a tossir e a vomitar alguma expectoração (devo confessar que fico 'feliz' com estes vómitos úteis em que praticamente não sai comida mas sai a viscosidade :S).


[CSR, p.f. manda-me um mail ou um convite para o teu blog, uma vez que não tenho o teu contacto.]

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Em piloto automático

Gostava de adormecer e só acordar quando o meu filho falar (o que significaria vê-lo mesmo bem).

Eu sei que há situações muito mais complicadas, que há milhões de pessoas a morrer à fome e que houve um terramoto catastrófico, mas não consigo ficar mais feliz ou menos infeliz por causa disso. O que se passa aqui pode nada interessar à humanidade, mas está a dizimar-me.