sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Provavelmente o melhor brinquedo

Este é, provavelmente, o melhor brinquedo que saiu no Happy Meal da McDonald's.
Um pinguim que emite um sinal sonoro - tipo um grasnar - em jeito de alarme. É activado pelo movimento. Basta estar perto que ele avisa. E até quando se liga ou desliga a luz ele detecta.
A M. resolveu pô-lo no puxador do quarto para se precaver de intrusos. :)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Porque há que proteger as crianças

A empregada destranca a protecção, abre as portas do armário dos detergentes, tira o que tem a tirar, deixa a protecção aberta, faz as suas limpezas, volta a guardar os detergentes, fecha as portas. E deixa a protecção ao dependuro numa das portas. Eu chego e tenho de trancar a coisa. [Quase] sempre.

O M. destranca a protecção, abre uma das portas do armário para tirar uma pastilha de detergente para a máquina da loiça, abre a máquina da loiça, coloca a pastilha na 'gavetinha' da máquina, fecha a 'gavetinha', fecha a máquina, fecha a porta do armário. E volta a trancar a protecção. Sempre.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cinco anos e é já!

Neste ano lectivo, o M. (já) foi para o jardim de infância público.

Na passada terça-feira, dia 6, a educadora do prolongamento contou que ele se deita à hora da sesta, mas fica acordado. Disse que devia ser por ser dos mais velhinhos...
Fiquei admirada por ele ser dos mais velhos, já que há miúdos a partir dos três (alguns ainda sem os ter completado), mas como ainda são apenas actividades com a educadora e auxiliares do prolongamento e estão poucos miúdos, podia até ser que fosse dos mais velhos.

Qualquer das formas, perguntei admirada:
- Ele é dos mais velhos?!
- Sim, como já tem cinco anos...
- Cinco? Não, ele tem quatro [já havia dito e essa informação está nas listas, mas a educadora não deve ter fixado] e feitos recentemente!
- Ah! É que ele disse-me que tem cinco anos, e eu acreditei!

[Aqui, fez-se-me luz e quase que me saiu um 'LOL'! :P]

- Ele diz que tem cinco porque quer fazer anos outra vez. Aliás, ontem fizemos bolos e ele queria fazer uma festa de aniversário. Mas não, não tem cinco, ainda há pouco fez os quatro. Pela altura, até podia ter, mas não. :D
- Pois, eu nem estranhei muito porque ele é muito grande, tem corpo de cinco anos.

E, de facto, tem mesmo. 107 cm, aos quatro anos, já é altura de cinco, mas isso 'runs in the family' porque com a irmã é a mesma coisa. Praticamente rebentam como os percentis das alturas e as etiquetas das peças de roupa só servem mesmo para fazer comichão, porque os anos/cm que lá aparecem não nos oferecem orientação alguma.;)

Depois, já no carro:
- M., quantos anos tens?
- Cinco! [Ele ainda não pronuncia correctamente a palavra, mas percebe-se bem que é 'cinco'.]
- Não tens... Tens quatro anos!
- Não. [Here we go again.]
- Sim. Tens quatro.
- Não tem!
- Não é não tem, é não tenho. E tens, tens quatro anos.
- Não tenho. É cinco!
- Não é, tens quatro! Ai!
- Depois cinco?
- Sim, depois vais fazer cinco.

A juntar às taras da Bracalândia e da Disney, ainda há esta do querer fazer cinco anos. Passa a vida a dizer que 'quatro anos já 'tá' e que agora vai fazer cinco e quer um bolo e uma festa e mais não sei o quê. O 'problema' dele é a teimosia. Teimoso teimoso até mais não.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

M., camaleão

Este meu filho até na cor dos olhos tem de ser... vamos chamar-lhe... original... ;)

Começaram por ser - até perto dos dois anos talvez - claramente azul-cinzento.
Agora, parecem-me mais para o verde, mas - definitivamente - são daqueles cuja cor muda consoante a luz, o clima, o humor, a roupa, a taxa de inflação e o número de habitantes por metro quadrado da terceira maior cidade do Azerbaijão.
Sempre foram muito raiados.

Às vezes são cinzentos, outras vezes são azuis, muitas vezes verdes. E a parte raiada chega a ser quase... amarela.:P [Acho que condicionada pela luminosidade.] Parece-me que o mais provável é o 'fundo' ser azul e a parte raiada ser verde. É a explicação mais científica que encontro para tais variações. :D


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E agora é o Natal...

Ele:
- O Pai Natal vem aí.
Eu:
- Não...
- Tim.
- Não é tim, é sim., mas não, não vem.
- Xiiiim!
- Não é xim, é sim, e não, não vem.
- Sssssssim!
- NÃO!
- Depois?
- Não.
- Logo?
- Não. Falta muuuuuito tempo.
- Não, o Pai Natal vem já.
- Não, só vem quando estiver muito frio e chuva e escuro e montarmos a Árvore de Natal...
- O Pai Natal vem já... no escuro... hoje.
- Não é hoje.
- É.
- Não é.
- É.
- Tá frio.
- Não está, tem que estar mais frio.
- Tá muito frio [e faz de conta que tem frio].
- Tem que estar mais, não é agora.
- É.
- Não é.

E continua indefinidamente até me pôr k.o. Noutros tempos, diríamos que ele não ouvia bem, que não percebia bem e/ou que tinha um ou mais possíveis problemas neuropsicológicos. Agora a conclusão é que ele é chato, teimoso, não se cala até levar a dele avante e não quer saber dos argumentos dos outros. É que é pela exaustão. Vislumbro-lhe uma profícua carreira política. ;)

[Bem, temos de admitir que tecnicamente ele é um homem e o Natal é quando um homem quiser.;)]

domingo, 4 de setembro de 2011

Os queques da Camila

Hoje, finalmente, fizemos os queques de chocolate da Camila.
Ela já pedia para os fazermos há meses, senão anos. :S
Ficaram bons, com pedaços de chocolate por dentro. Apenas o topo podia ter resultado melhor. Ficou demasiado estaladiço, nada fofo...

sábado, 3 de setembro de 2011

Kidsland

ou como emular um parque de diversões longínquo.

Hoje a 'tara' da Disneyland Paris esteve ao rubro. Começou logo de manhã. Como hoje é sábado e ficámos todos em casa, deve ter achado que era a oportunidade perfeita para levar a sua avante e dar um saltinho até ao parque de... Paris! Não aceitou o 'vamos noutro dia', nem sequer o 'vamos amanhã', já em desespero de causa. Não.. Para ele tinha de ser 'logo', 'depois', 'hoje'!

Esteve, uma vez mais, agarrado à revista sobre esse parque de diversões. Folheou-a, namorou-a, perguntou o que eram algumas coisas, disse que ele e a mana iam ver os piratas, mas que ele não ia ver as princesas, só a mana.

E chateou, chateou, chateou com o 'vamos à Disneyland, sim?'. E não descansava enquanto não lhe dizíamos 'sim'. Arre. ;)

Expliquei-lhe que é preciso muito dinheiro, 'moedas', para ir, pelo que [era óbvio] foi logo buscar a moeda de dois euros que havia guardado, mas não a encontrou. A irmã correu em seu socorro, foi buscar o porta-moedas dela e deu-lhe uma moeda de cinquenta cêntimos. Ele ainda discutiu porque queria a nota de cinco euros, mas acatou ficar com a moeda e [achou que] tinha o problema da falta de dinheiro resolvido...

Depois do almoço foi o pico da coisa. Arranjou um saco de plástico e pôs lá dentro um pão embrulhado em papel de cozinha e iogurtes líquidos (supostamente para lanchar no parque... francês).

Lá lhe disse que é muito longe, mas ele insistiu que íamos. Chegou a dizer que a Bracalândia também é longe (ou seja, se fomos a um parque que é longe também podemos ir a outro).

Metemo-nos no carro e fomos a um parque perto de casa, mas ao qual nunca tínhamos ido. De nada serviu. 'Não é aqui, não é aqui', 'é para bebés'... Abandonou o parque, deixou-nos lá e foi para a beira do carro.

Foi aí que tive uma ideia luminosa. Ir a um parque noutra cidade, para o convencer com a distância que seria 'longe'. Só que ele dizia que não era por ali, não era por ali (mas por onde é que achava que se deveria ir? ;)). Depois, lá assumiu que não íamos à Disneyland e perguntou como é que se chamava o parque a que íamos. Mais uma ideia luminosa: 'Kidsland'. Sim, íamos ao parque de diversões 'Kidsland'!

E foi assim que chegados a outra cidade, a um parque infantil normalíssimo com jardim e árvores à volta, estávamos na 'Kidsland'. Ainda dentro do carro, espreitou, observou (nós a torcer para que ele ficasse convencido), disse-lhe que era ali o parque 'Kidsland' e dei uns gritinhos de contentamento. Olhou-me sério e... explodiu de alegria.

Estávamos safos.

Chegados a casa, diz: 'outro dia vamos à Disneyland!'. Ai...