sábado, 28 de novembro de 2009

Grandes Compras


Há duas semanas atrás aproveitámos a promoção dos 50% de desconto em calçado do Continente. Tenho pena da variedade e quantidade de calçado não ser maior. Estava tudo muito vazio, mas o que consegui encontrar veio mesmo a calhar.

Na semana passada, foi a vez dos 50% em vestuário de criança. Fui no primeiro dia (sexta-feira), gastei cerca de 200 euros em vários sacos de roupa para os dois, e consegui compor o guarda-roupa deles, que estava quase depenado. Como ainda tinha um vale de 10% desconto para utilizar numa compra, a roupa acabou por ter um desconto total de 60%, ou seja, acabei por ficar apenas depenada em cerca de 80 euros. Ainda voltei lá no dia seguinte para trazer mais uns sacos de camisolas polares e outros artigos, os quais 'paguei' com o saldo do dia anterior, ainda sobrou e juntei mais os 5o% desse dia.

Agora, há a promoção de 50% desconto em grandes marcas, entre as quais estão as toalhitas Dodot. Eu e o Belmiro temos uma qualquer conexão telepática, só pode. É que, para além da evidente relação que nos une (ele quer que eu faça as compras no Continente e eu vou lá fazer-lhe a vontade de forma recorrente :P), ele adivinha quando é que as toalhitas do M. estão a acabar. Sempre que penso 'estava mesmo a precisar que fizessem a promoção das toalhitas', lá aparece ela. Já lá fui e abasteci o meu stock das ditas, aproveitando ainda a promoção de 50% que também havia nos champôs Johnson (eu não digo, o B. está sempre em preocupado com o nosso bem-estar :P).

Pelo meu aniversário, enviaram-me um vale de dez euros virtuais, para gastar no Continente on-line. Pensava que tinha até ao fim do mês para fazer a compra, mas, afinal, tinha só sete dias, pelo que vou ficar com esse imenso desgosto de não ter aproveitado dez euritos à borla. Humpf!

Sejamos francos, como os outros hipermercados da região, regra geral, são uma badalhoquice (sim, tem de ser mesmo esta palavra porque é a mais fiel à realidade), acabo por fazer o grosso das compras no Continente. Só vou aos outros fazer pequenas compras ou aproveitar algumas promoções interessantes. Por isso, agradeço os descontos de 50%, os vales de 10% e tudo o resto que possam colocar ao meu dispor. E depois deste momento publicitário, até merecia que fizessem 50% desconto nas fraldas Dodot Activity tamanho 5, não merecia? ;)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Prognósticos, já se sabe, só no fim

O M. ja fez um EEG há uns meses atrás. O pediatra mandou fazê-lo para despistar possíveis 'ausências'. Mais por insistência da nossa parte, porque, pela nossa descrição, não lhe parecia que fosse o caso.

No dia do exame, a técnica disse que não via nada de relevante no traçado, mas que ainda tinha de ser visto pela médica. Já com o relatório na mão, o pediatra disse que 'ausências' o M. não tem, porque nos exames elas correspondem a um traçado muito específico, o qual não aparecia no do M. Qualquer das formas e, segundo ele, aquele exame acaba por não ser 'nem carne nem peixe' porque revela que pode haver 'qualquer coisa' mas basicamente é inconclusivo (remete para relacionar com a 'clínica demonstrada'). As 'ausências', que era o que poderia ter face aos 'sinais', não tem. O 'qualquer coisa' também não deve ter, pois em princípio apontaria para convulsões daquelas mesmo evidentes, e isso nunca aconteceu. Além disso, sem medicação, a tendência era para os 'sinais' se agravarem, os episódios seriam mais recorrentes, e isso também não aconteceu. Podemos repetir o exame, mas convém deixar passar de seis meses a um ano.

O que é que eu acho? Que ele não tem qualquer forma de epilepsia. Pelo que sei, só há epilepsia quando a um EEG alterado há uma correspondência de crises convulsivas na 'vida real'. Epilepsia no papel sem ter correspondência 'visível' não é nada, e em crianças destas idades o cérebro ainda está em desenvolvimento...

...

Ontem, quando fui buscar o M. para ir ao pediatra, falei com a educadora. Ela deu-me o nome de uma terapeuta da fala que recomenda. Diz que não acha urgente e que se não soubesse que nós, pais, nos preocupamos com a questão na fala, provavelmente nem sugeria nada. Mas que acha que podíamos tentar, porque o M. está bem nas outras áreas e só falta essa. Segundo ela, quem convive com o M. nem se apercebe que ele não fala, porque ele é vivaço e passa a mensagem de outras formas. Diz que o M. está muito bem no comportamento geral e que faz muitas tentativas para falar, já não se irrita a fazê-lo, procura conseguir. Eu também noto isto. Acho que o M. no desenvolvimento global está igual a qualquer outro miúdo, até noto que ele procura mais interacção e brincadeira do que as crianças da idade dele que encontramos. O M. é muito 'dado' e, lá está, está sempre pronto para a 'festa'. As palavras da educadora sempre me tranquilizaram, porque ela passa muito tempo com ele e é muito atenta.

Fomos, então, à consulta com o pediatra, que também costuma ser muito calmo e tranquilizador. Sempre disse que achava que o M. não tinha nada de patológico, que era uma questão de (i)maturidade. Só que, desta vez, o discurso dele foi um pouco diferente. Continua a dizer que acha que é tudo uma questão comportamental/educacional e do desenvolvimento dele, mas que não nos pode garantir que não haja um problema neurológico por trás. Diz que uma lesão neurológica pode estar na origem do problema da fala e de alguma irritabilidade (eu acho que o M. é apenas muito senhor de si, mas posso estar em negação...).

Quanto à terapia da fala, que a educadora sugeriu como algo que poderia dar um 'empurrão e dicas', o pediatra acha que não vale a pena, que só serve para corrigir ou para identificar a origem do problema quando a criança já fala alguma coisa. Quanto ao episódio do vómito, diz que pode ser uma coisa banal, mas também pode não ser (obrigadinha...), mas não deu grande relevância. Ah! Se houver um problema neurológico, ele diz que temos de nos preparar para o M. ter as suas limitações e que só irá até onde pode ir. Aqui eu não sei se o pediatra percebeu que a nível cognitivo o M. está muito bem, pelo menos é isso que vemos em casa e que a educadora vê no colégio. É inteligente, desenrascado, curioso, interessado. O que me preocupa é mesmo 'só' a fala.

Mais uma vez por insistência minha (mas por que é que não me calo?), lá acabou por dizer que podemos fazer uma avaliação com a pediatra do desenvolvimento, que só está lá uma vez por mês e que, por acaso, até vai estar lá amanhã. Só que está tudo cheio, não consegui vaga. O pediatra diz que provavelmente ela vai acabar por recomendar ir ao neurologista e que este talvez mande fazer uma ressonância magnética, mas, que para já, devíamos evitar esse exame porque envolve anestesia e mais não sei o quê e o miúdo ainda é pequeno.

Só uma nota: no fim de Agosto, o pediatra achou que o M. estava mais calmo (na altura, não consegui deixar de rir perante esta observação, porque o M. está cada vez mais reguila) e mais de acordo com a idade dele. Agora pode ter um problema neurológico. Posto isto, vou só ali atirar-me do sofá e volto já.

...

Voltei.
Qualquer dia sou eu que preciso de tratamento.:S Isto de ir aos médicos é vicioso, não acaba, é labiríntico. Por isso é que eu e meu marido temos evitado encontrar-nos com tais seres. É que chegámos à brilhante conclusão de que não chegamos a conclusão alguma. Eu juro que já não posso com eles, e até nem é por causa deles em si, é mesmo pela confusão da 'coisa'. Já fico impaciente perante eles, e isso deve-se notar. É como se diz, qualquer dia se não se morre da doença morre-se da cura.

Para mim, o M. não tem autismo (as coisas que me podiam levar a pensar isso desapareceram), não tem epilepsia, não é hiperactivo, não tem défice cognitivo. Não sei se tem outra coisa qualquer que desconheço e palpita-me que os médicos também não saberão. E isto tudo irrita-me, porque (e como a educadora e eu já concluímos) se fosse há uns anos atrás (não era preciso recuar muito) ninguém pensava que o M. pudesse ter algum problema. Agora é tudo fast e standard, tem de ser tudo fast e standard.

A propósito disso, no primeiro dia de colégio da M., quando foi para a sala dos três anos, a educadora dela deixou-me ficar um pouco na sala, no início. Havia lá um menino 'novo' que ficou a olhar para um lápis como se de um bicho de 52 patas se tratasse. A educadora, inclusive, olhou para mim, do género 'ele não sabe o que é um lápis, aos três anos'... Bolas, que o meu filho sabe o que é um lápis desde que tinha menos de um ano. Quando foi para o colégio, a educadora até disse que o M. fazia uma coisa que os outros, em geral, ainda não faziam: trocar de lápis. Já tinha noção que podia pintar com uma cor, depois com outra, provavelmente por ver a M. a fazer isso em casa. Aliás, a educadora sempre sempre mas sempre disse que a nível cognitivo e social o M. estava a par dos outros. Agora, vou para a pediatra do desenvolvimento avaliá-lo a nível cognitivo? Bem, se eu tivesse levado a M. com esta idade à pediatra do desenvolvimento, não sei se ela 'passava' (LOL), porque ela não ligava a puzzles, a jogos de encaixe e outras coisas que tais. Só queria festa (deve ser genético), saltar, jogar à bola, andar de triciclo, brincar e outras coisas muito pouco intelectuais e de utilidade pública.

...

O M. começou a andar tarde, é um facto. Gatinhava como se não houvesse amanhã, mas andar mesmo só aos 17 meses (se pensarmos que o filho da podologista começou a andar aos 18 meses e o meu marido aos 19, até que não está mal). Lá começou meio a medo, mas o certo é que, hoje, trepa sofás e cadeiras, salta, corre, cai e levanta-se num ápice, sobe escadas de escorregas com destreza, tenta subir para a cadeira do carro e salta fora dela. Aliás, ele imita a M. em tudo e consegue fazer quase tudo o que ela faz, o que penso ser bom já que ela tem mais de seis anos, não? O M. não ligava muito a bolas, agora anda atrás delas tipo Ronaldo; andava na mota eléctrica, mas tinha que andar alguém atrás dele, agora vai pegar nela, anda, faz marcha-atrás, sobe e desce passeios, põe-se em pé e quando lhe dizemos para se sentar faz olhar de mafioso e põe-se, claro, em pé... Enfim, não sei o que hei-de pensar.

...

Ainda acerca do episódio do vómito de segunda-feira, a minha empregada acabou de me contar que o neto, da idade do M., nesse dia, estava cheio de sono, tanto que adormeceu às 18:30 enquanto ainda estava a ser arranjado depois do banho. Dormiu até às 8:30 do dia seguinte, o que é invulgar nele, já que costuma dormir muito pouco, deita-se muito tarde e levanta-se muito cedo. Pode ter sido, sei lá, devido a uma mudança climatérica? :S

Em relação à tal 'irritabilidade', se o meu é assim, o neto dela não é 'melhor'. Ambos querem lavar os dentes sozinhos, não deixam que alguém os lave. Ambos não se querem vestir de manhã (o neto até dorme vestido para de manhã ser só sair da cama, senão faz birra). Ambos fazem birra se querem ir para a esquerda e nós para a direita. Ambos querem calçar sapatos e vestir casacos para ir à rua, senão lá vem birra. Como o M., o neto dela gosta do banho, mas não quer sair de lá, nem quando a água já está gelada e ele roxo (o M. ainda colabora na saída, tem é que vestir o roupão da mana). E, claro, depois não se quer vestir. Cruza os braços e, geralmente, é preciso haver umas três pessoas disponíveis para o agarrar e vestir (eu, sozinha, ainda consigo vestir o M., embora a custo, já que ele teima em andar nu, frio e engelhado atrás do Homem-Aranha e do Noddy; de vez em quando resolve colaborar, distraído com os desenhos animados dos Irmãos Koala, a ler um livro ou a brincar com uma novidade qualquer).

...

Prognósticos, portanto: esperar muito, ansiar mais, ter muitas dúvidas e poucas certezas, pagar bem e ter pouco retorno. Como dizia o outro, é esperar pelo fim do jogo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sabor amargo

Já não sei o que diga sobre este meu filho...
Acho que até posso dizer que tem andado bem, tirando as ranhocas, as tosses e as birras. Tem andado bem, sim.

Só que ontem, enfim... Fui buscá-lo e, como sempre, dei-lhe um Actimel. Depois fomos buscar a mana. A mana entra no carro, esfrega as mãos com gel desinfectante e o M., claro, também quer. Por isso, também limpa as mãos. Depois, chegamos à garagem e ele, já não sei bem por que razão, tira as sapatilhas. Arranjo-o e vamos para casa. Chegados a casa, quer cereais Estrelitas, Nesquick e mais não sei o quê. Petiscam os dois. O M. mastiga também o comprimido Singulair.

Depois vão para o banho e o M. fica um pouco maldisposto porque queria brincar primeiro, como costuma fazer quando chega a casa, mas vai para o banho e fica bem. Acabado o banho, vestem-se. O M. começou a pôr a fralda de pano embrulhada debaixo do pescoço, parececia ter sono. Depois fomos em direcção à cozinha para jantarmos. O M. passa pela salinha dos brinquedos e quer fazer o puzzle grande do Noddy, mas não deixei, e lá veio atrás de mim, bem até, sorridente. Na cozinha, senta-se na cadeira de comer, come pão, quase nada da sopa e parece estar cheio de sono, quase que adormece. Não quis batatas fritas de pacote, que tentámos dar para ver se 'despertava'. Esfregava muito os olhos. Tentei tirá-lo da cadeira, mas não deixou, queria dormir lá. Depois dei-lhe um biberão de leite, para ver se o bebia e ia deitar-se. Bebeu tudo, mas teve de sair da cadeira à força. Foi ao colo do pai, mas sempre a espernear. Depois, acabou por ficar no chão. Deitava a cabeça dem cima da fralda de um lado, depois virava-se para o outro lado. E ficou assim um tempo. Acabei por conseguir levá-lo para o quarto e ele tentava adormecer no meu colo mas estava maldisposto. Até que se põe em pé e vomita tudo.

Pareceu ficar melhor, mas tivemos de lhe tirar as pantufas do Homem-Aranha e, claro, ele não entendeu que tinha de ficar sem elas. Foi para a salinha, mas não quis fazer o puzzle, não quis brincar com a mana, sentou-se apenas com o olhar mais vago e abstraído que já lhe vimos. Até o papá, que acha sempre que o M. está bem, que não tem problema algum, ficou assustado. E isso assustou-me mais do que propriamente a atitude do M. O pai perguntou-lhe se queria dormir, ele respondeu 'não' e continuou 'ausente'. Quando lhe quis pegar ao colo, ele veio, mas continuava esquisito. Acabou por ir à casa de banho procurar as pantufas. Não estavam lá. E foi com o pai à cozinha, onde eu estava a pô-las na máquina de lavar. Aí, queria as pantufas, sentou-se no chão em frente à máquina, a olhar para elas, deitou-se no chão e não queria sair dali. Acabou por adormecer no chão, mas já perto do quarto. Deitei-o e ficou a dormir bem. Umas horas depois, fui mudar-lhe a fralda, porque se não o fizer acorda molhado, ele despertou, mas consegui arranjá-lo e voltou a adormecer. Tapei-o e hoje de manhã ainda estava na mesma posição, o que não é hábito, já que costuma tirar tudo o que tem em cima dele.

Quando acordou, quis logo ir à cozinha para procurar as pantufas (nunca vai directo à cozinha). Fui buscá-las à varanda, ele pegou nelas e foi sentar-se no chão, em frente à máquina da roupa, apontou para dentro dela, fez de conta que estava a limpar as patufas e depois calçou-as. Ainda não estavam totalmente secas, mas teve de ser. Foi para a cadeira de comer e sentou-se. Comeu iogurte e cereais e estava bem-disposto. Começou a dar um episódio do Noddy na TV, por isso não quis sair de casa para ir para o colégio, mas fingi que já estava a acabar, disse-lhe 'oh, acabou!' e desliguei a TV, e ele lá foi.

Ontem à noite, depois de se ter deitado, liguei para a Clínica e consegui uma vaga para hoje à tarde. Nesta altura do campeonato, queria evitar ir para esses sítios, mas vai ter de ser. Quero saber se está tudo bem com os ouvidos, com a garganta, com os dentes (falta nascer um), se pode ainda ter sido reacção à segunda dose da vacina da gripe sazonal, se um ataque epiléptico pode ter estes contornos (sou quase completamente ignorante no assunto, não sei até que ponto pode haver variações 'mais leves' ou mais evidentes).


[Uma convulsão é a resposta a uma descarga eléctrica anormal no cérebro.
O termo crise convulsiva descreve várias experiências e manifestações do comportamento e não é o mesmo que convulsão, embora os termos se utilizem, às vezes, como sinónimos. Qualquer coisa que irrite o cérebro pode produzir uma convulsão. Dois terços das pessoas que experimentam uma convulsão nunca têm uma segunda. Um terço tem convulsões recorrentes (uma doença denominada epilepsia).


Precisamente, o que acontece durante uma convulsão dependerá de qual a parte do cérebro que foi afectada pela descarga eléctrica anormal. Essa descarga pode afectar uma pequena zona do cérebro e fazer com que a pessoa só sinta um odor ou sabor estranho, ou então pode incidir numa área ampla do cérebro e causar uma convulsão (contracções e espasmos dos músculos de todo o corpo). A pessoa pode também experimentar ataques breves de uma alteração da consciência, perder o conhecimento, o controlo muscular ou o controlo da bexiga urinária (incontinência urinária) e sofrer um estado de confusão. Geralmente, as convulsões são precedidas de auras (sensações estranhas de odores, sabores ou visões, ou um forte pressentimento de que a crise vai piorar). Por vezes, tratar-se-á de sensações agradáveis e, outras vezes, extremamente desagradáveis. Estas auras manifestam-se em 20 % das pessoas afectadas por epilepsia.

O ataque costuma durar de 2 a 5 minutos. Quando termina, a pessoa pode ter dores de cabeça, dores musculares, sensações estranhas, confusão e fadiga extrema (conhecido como estado pós-crítico). Habitualmente, a pessoa não se lembra do que aconteceu durante o episódio.] Daqui.

Boa. Uma convulsão pode ser só sentir um sabor estranho. Como é que vou saber se o meu filho sentiu um sabor estranho ou não? :S

Cansadinha disto...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mas a quem é que os meus filhos saem? :S

Palavras do pai:

Ela vai ser sempre assim roqueira, nunca vai ser princesinha. É assim, pronto.
[Despachada, robusta, atlética, dançarina, festiva, a melhor, a mais forte, a primeira, a que leva tudo à frente.]

Ele vai ser sempre assim parvinho. Vais ver.
[Palhaço - ok, acho que quando o meu filho conseguir ler isto vai ficar ofendido :P -, brincalhão, folião, expressivo, na dele, engraçado, sempre em festa.]

Teimosos e persistentes, os dois, acrescento eu.

GripeS

O pediatra dos meus filhos diz que eles devem tomar a vacina da Gripe A logo que comecem a vacinar as crianças 'normais'. Segundo ele, não há qualquer inconveniente, pelo contrário. Devem mesmo fazê-la.

O M., como tem problemas respiratórios, nomeadamente asma, ainda que ligeira e controlada com medicação, pode tomar a vacina mais cedo, tendo que apresentar, para o efeito, uma declaração do pediatra. Só que tomou a segunda dose da vacina da gripe sazonal no passado domingo, pelo que vai ter de esperar um mês (por volta do dia nove de Dezembro, adquirindo imunidade ao vírus lá para o final do ano).

Hoje em dia, os miúdos são sujeitos a vacinas 'a mais', não há dúvida. As vacinas já não são apenas para as massas, são também individualmente massificadas. Já lhes perdi a conta, nem vale a pena tentar seguir o rasto. É evidente que isso nos deixa apreensivos, porque, lá diz o povo, tudo o que é em excesso faz mal. Põe-nos a pensar. Todavia, em situações como estas, de epidemias, pandemias e outras -mias, as vacinas não me assustam, pelo contrário. Foi, também, à custa das vacinas - do plano nacional e extra plano-, que os meus filhos já escaparam, por exemplo, a surtos de varicela e a gastroenterites que deixaram os outros miúdos bem mal.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Com os pés bem assentes... no que estiver mais à mão

7:00 de segunda-feira:

M. é acordado. Levanta-se a custo e é tirado da cama. Ainda meio a dormir, desloca-se aos pés da cama e calça os chinelos. Só que os chinelos não estavam lá! O sono era tanto que estava a fazer aquilo 'automaticamente', mas lá acabou por dar conta de que não havia chinelos.

Prosseguiu. Desta feita, dirigiu-se ao guarda-roupa e abriu a gaveta onde sabe que estão umas meias antiderrapantes da irmã (mas que ele 'adoptou') cada uma com uma grande vaca cosida à frente. Pegou em dois pares de meias com uma textura semelhante e foi em direcção à salinha, sem se aperceber que aquelas não eram as que ele queria.

Já na salinha, despertou e foi brincar. Peguei nas meias e guardei-as. Nunca mais se lembrou delas. 'Tadinho, estava mesmo com sono (costuma levantar-se mais tarde), mas, tal como a irmã, mal se levanta, é um despacho.