terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Tita

Tita, não consigo entrar no teu blog há imenso tempo. Tenho tentado várias vezes, mas nada. :(

Um Feliz Natal

para todos que por aqui passam, principalmente para os mais assíduos! ;)
Fica aqui um pormenor da minha Árvore de Natal neo-eighties-pimba-cheia-de-tralha-colorida, já que o computador resolveu não me deixar publicar uma foto na vertical (da Árvore por inteiro).
Beijos grandes!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Estou a tentar

esquivar-me a dar uma bateria do Ruca à mais velha, pelo Natal. Só fala disso e é o que pede sempre que lhe perguntam o que quer que o Pai Natal lhe traga. O amigo A., do colégio, quer o mesmo, não sei se é por isso que ela quer. Eu não queria mesmo comprar uma bateria, que apenas vai servir para ocupar espaço e fazer barulho, mas também não quero que fique triste e deprimida. :S

Já lhe expliquei 'n' vezes que o Pai Natal nem sempre pode trazer tudo o que queremos, porque tem de trazer presentes para todos os meninos, e não tem dinheiro nem espaço no trenó para tudo.

Espero que um tapete de dança (adora dançar), uma moto da Bloom das Winx (adora as Winx) e uma caixa registadora MDonalds (adora hambúgueres e gosta de fingir que tem um restaurante) façam o mesmo efeito que uma bateria. :S E também ando a namorar um microscópio, um telescópio ou um videoscópio, que a rapariga tem uma queda para a investigação científica, principalmente o que tenha a ver com o corpo humano (até pensei dar-lhe um esqueleto - credo! - ou um torso anatómico mas fiquei-me só pela ideia lol). Vou comprar-lhe um Pai Natal Kinder com ovinhos dentro, e vários ovos de chocolate (de diversas personagens) para colocar na bota da lareira. O Pai Natal também lhe vai trazer dois DVDs da Barbie, que ela tem pedido. Além disso, tem mais presentes na Árvore de Natal, para abrir no dia 24 à noite, que somos nós que damos e não o Pai Natal (sim sim, como se não fôssemos nós a comprar tudo e o Pai Natal a ficar com os créditos ;) ).

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O Natal subiu-nos à cabeça

e o resultado é este:


Há muito que procurávamos umas 'antenas' destas e finalmente encontrámos. :) O mais novo adora-as e está sempre a colocá-las na cabeça. Depois, abana-a, como nós fazemos, para que as renas se mexam. [Na foto, a mais velha.]

Ballet pouco clássico

A mais velha andava no ballet desde os quatro anos. Entrou em Outubro do ano passado, numa Academia de Dança. Uma vez por semana, pouco tempo por aula devido à tenra idade, mensalidade baixa, instalações satisfatórias.

Nas férias, em Agosto, veio a surpresa. A professora de ballet iria sair da Academia, basicamente porque o chão da sala de aulas não era o mais adequado para a prática da modalidade (a Academia é mais orientada para danças de salão) e porque já tinha havido 'queixas' dos avaliadores aquando das provas finais.

Como estava satisfeita com a professora, lá lhe disse que queria que a minha filha continuasse a ter aulas com ela, e que iria para onde ela fosse ensinar. E assim foi. A meio de Setembro, fomos para o novo local. Esperávamos que fosse melhor, pois a professora tinha dito que o chão era melhor, as instalações também, era um Estúdio mais vocacionado para a prática de ballet e o projecto educativo também era interessante.

Só que:
1 - O estacionamento é quase impossível, visto ser uma rua sem saída e estreita, numa área central e com muitos moradores.

2 - Na entrada há escadas, por isso levar o mais novo no carrinho é difícil.

3 - As instalações, afinal, não são assim tão magníficas. Senti-me ludibriada. Aquilo é mesmo tipo estúdio. A área é pequena, não há recepção. Há uma sala de Pilates logo à entrada meio dividida, meio por dividir, e, ao fundo, fica a sala de ballet que nunca consegui ver em condições.

4 - É suposto podermos assistir à aula, segundo o que consta no regulamento, mas a professora fecha logo a porta mal entregamos a miúda. O chão, esse, para mim é igual ao outro, digo eu que não sou taqueira...

5 - O WC é pequeno e unissexo. E anda lá pelo menos um homem, no Pilates, que já dei de caras com ele à entrada do WC. Na Academia havia dois WCs.

6 - O vestiário também é único, pois claro. Pequeno, claustrofóbico mesmo, atafulhado de coisas das senhoras do Pilates e com um cheirinho que, bem, nem vou descrever. Os pais, quando levam as filhas ao ballet, ficam com a entrada condicionada no vestiário enquanto as senhoras estiverem a precisar dele.

7 - O cão! Sim, o cão-que-nem-deve-ser-bailarino-nem-nada-porque-é-demasiado-anafado-para-isso. Volta e meia, anda por lá um cão grande, muito peludo e... a cheirar a cão, principalmente quando está dentro do vestiário (já disse que o vestiário é minúsculo, o que se agrava quando está lá um cão que ocupa metade do espaço?) abafado e húmido. Às vezes está logo à entrada do estúdio. Abre-se a porta e temos de entrar por um espaço reduzido com o cão-nada-reduzido logo ali à nossa frente. Não sei de quem é, mas aproveito para perguntar: não é proibido haver animais em espaços públicos fechados? :S Eu até gosto de cães, mas nunca me passou pela cabeça dar de caras com um naquele sítio. Acho uma falta de higiene tremenda (no vestiário?!!!!).

8 - Se calhar, o bicho é daquela que eu penso ser a dona do estúdio. A que dá as aulas de Pilates. É daquelas pessoas de quem gosto de guardar distância. Tem a mania, é chata e faz-me comichão. Está sempre em cima da professora de ballet. Se a professora está a conversar com os pais sobre algum assunto, lá vem ela meter-se da conversa. Descaradamente. Deixa o que está a fazer na aula dela, e vem meter o bedelho. 'Falta de chá', é o que é. Não gosto, faz-me acelerar o coração e a respiração. Certo dia, estava a falar com a professora de ballet sobre as sapatilhas, e ela explicava-me como coser os elásticos nas mesmas. De repente, lá vem a dona, cai de pára-quedas atrás de mim, dexiando de estar com as suas alunas, e vira-se para a professora: 'Elas não coseram isso? Não sabem coser, é?', com o tom mais estúpido do mundo. E eu - que, já disse, gosto de manter distância desse tipo de pessoas e, como tal, tenho um défice de conhecimento na matéria - nem percebi logo de quem é que ela estava a falar. 'Elas' eram as mães, no caso eu, claro, mas na altura nem percebi. A professora lá lhe deu uma resposta qualquer.

9 - O meu sexto sentido não se costuma enganar muito. Põe-se logo em alerta máximo quando alguma coisa não 'cheira' bem. Pôs-se em alerta quando lá entrei pela primeira vez, quando vi a dona pela primeira vez, e em relação à atitude da professora. Sinto-a muito tensa (o meu marido, que nem costuma ligar a essas coisas, diz o mesmo que eu, acha o mesmo que eu em relação a todo este cenário). Noto diferenças no comportamento dela em relação ao que era antes. Parece haver ali muito stress, seja lá por que for. E para stressada já chego eu.

10 - O horário e o dia da semana não são dos melhores. E as alunas mais velhas (não muito mais) ainda têm um horário pior, o que significa que, a continuar lá, não sei como é que iria deitar a M. cedo por ter aulas no dia a seguir (para o ano vai entrar para a escola).

11 - A mensalidade passou quase para o dobro. É certo que não era muito alta antes, mas quase para o dobro já é uma quantia razoável. E não vemos benefícios associados a isso, pelo contrário. Podíamos continuar a fazer um esforço para pagar, mas temos de pagar em troca de alguma coisa. Não somos uma instituição de caridade. Se há alguma coisa positiva que esta crise tem trazido, é mais espírito crítico. Há que pensar se o que estamos a pagar/comprar vale o dinheiro e se precisamos mesmo. Precisar, a M. precisa, porque o ballet é recomendado pela podologista, devido ao pé raso. Mas, neste momento, não está a valer o que pagamos.

Assim sendo, e com muita pena minha, a M. deixou de frequentar as aulas de ballet. Vamos tentar encontrar outro local, mas não é fácil, acima de tudo porque estamos mais exigentes. Não queremos qualquer coisa, mas também não queremos pagar balúrdios por uma actividade infantil amadora. A M. ainda é pequena, por isso, mesmo que não retome já as aulas, poderá retomar quando for maiorzita.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Fast-baby

O meu filho é o fã n.º 1 do pão da McDonalds. Não pode ver um saco de lá que começa logo a apontar, resmungar e reclamar. Fica em pulgas até que lhe dêem um bocado de pão. Ele gosta muito de pão, mas aquele adora mesmo.

E eu penso: o que é que ando a fazer ao meu filho, tão novo e já viciado naquela comida (vá lá, fica-se pelo pão). :S Cá por casa, come-se sempre sopa e fruta às refeições principais, não há carne de porco, não fazemos fritos, evitamos os doces e temos cuidado com o que comemos em geral, mas, de vez em quando, lá vem a fast-food. É dos poucos 'pecados' alimentares que cometemos. Mas não comemos pizza da Pizza Hut, por exemplo, que vem cheiinha de gordura, os hambúrgueres são sempre sem molho, e não pomos molhos nos pedacinhos de frango nem nas batatas. Não deixa de ser um vício, mas tentamos 'dar-lhe a volta'.

ORL - sobre as otites

Hoje de manhã, foi um otorrino à TV falar sobre otites.
Disse que o pico das otites é entre Dezembro e Março, e que o 'pico de idade' é entre os seis e os 24 meses. Nos últimos 20 anos, aumentou muito o número de otites devido à frequência de infantários. A permanência em recintos fechados e lotados, com graus de aquecimento e de humidade desadequados, aumenta o risco de contágio. Muitas otites surgem na sequência de gripes e constipações (10 a 15% das constipações irão provocar uma otite), por isso recomenda a vacinação. Quanto à frequência de piscinas, diz que o problema é que as crianças correm mais risco de se constiparem por saírem do ambiente aquecido da piscina para o frio.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sim, eu até estava lá quando nasceste, filha

A mais velha de volta dos presentes que estão na base da Árvore de Natal:
- Isto é um DVD, não é? [Pergunta, enquanto abana o embrulho.] Um não, dois! É grande, por isso tem dois DVDs, estão lá dentro. [E abana, para ouvir os DVDs a 'dançarem'.]
- Não sei, não te posso dizer. É surpresa. [Mas são dois DVDs, claro. ;)]
- Eu sei que são DVDs! [Lá se vai o suspense. :S]

Segue para outros embrulhos. Pega em dois:
- Estes são teus, não são, mamã? Hummmm, são roupa. [Pois é verdade.]
- E este é para mim, não é? Também é roupa. [Ok, adivinha-se um Natal repleto de surpresas. :S]
- Não sei, não posso dizer. [E ela a olhar para mim como quem 'Achas que nasci ontem, é? Não estavas lá?']

Para o ano, tenho que me lembrar de arranjar umas caixas de cereais, detergentes ou outra coisa qualquer para enfiar os presentes lá dentro, de modo a fintar a minha mui inteligentó-perspicaz filha. :P

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O estado das coisas, por cá II

A mais velha teve febre desde quinta-feira até segunda-feira (já muito baixa no final), uma tosse muita feia que foi melhorando com o tempo (e xarope) e o nariz congestionado que também melhorou com o tempo (e água do mar). Ainda tem alguma tosse, por isso continua a xarope. O pediatra viu-a no sábado de manhã. Disse que tinha uma gripe levezita e que ia escapar ao antibiótico. A garganta estava bem, só um bocadinho vermelha, os ouvidos também estavam bem, assim como a auscultação. Por precaução não foi ao ballet nem à piscina (com os colegas) esta semana. Para a semana, devido ao feriado, também não vai ter piscina, o que acaba por ser um alívio, pois podia constipar-se e recair.

O mais novo só fez febre durante três dias e sempre baixa. Tomou algum Benuron e nada de xarope para a tosse. Só água do mar. Esteve sempre bem, mas o pediatra recomendou que faça sempre o Zyrtec por causa das secreções. Prescreveu também o Singulair, para tomar todos os dias - um comprimido que actua como anti-inflamatório das vias respiratórias e que, portanto, ajuda a haver menos propensão para otites. Pelo que li e por casos que conheço, este medicamento é prescrito em situações de sintomas de asma (falta de ar, pieira), mas o M. nunca teve falta de ar, apenas alguma reactividade brônquica excessiva mas pontual. O pediatra diz que o comprimido ajuda a tudo e não tem efeitos secundários, por isso é aconselhável tomar. O ouvido esquerdo estava inflamado, mas nada de especial.

Segundo o pediatra, o M. tem otite serosa mas ligeira, e vai melhorar quando se constipar com menos frequência. Segundo o último otorrino a que fui, o M. não tem otite serosa, está muito bem e não me devo preocupar. Isto das opiniões dos médicos dava um filme, a ver se faço um post dedicado exclusivamente a elas.

Eu acho que está tudo relacionado com os dentes. Os dentes lá de trás nunca mais acabam de nascer: quando o M. anda a coçar a gengiva do lado esquerdo, coça também o ouvido esquerdo; quando anda aflito com os dentes do lado direito, coça o ouvido direito; e quando coça as duas gengivas, coça os dois ouvidos. Também noto que quando dorme demasiado agasalhado, acorda constipadito, provavelmente por transpirar, mas é difícil acertar na quantidade de roupa ideal, até porque se destapa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Era bom mas acabou-se

Afinal o problema não está resolvido. As fraldas Dodot n.º 6 que experimentei ao mais novo, para dormir sem acordar todo molhado, eram antigas, os restos das últimas fraldas da mais velha. Acontece que as fraldas Dodot n.º 6 actuais são muito mais pequenas. Muito mais! Vai daí, o mais novo acordou hoje às 10:00 a chorar, pois estava molhado pelas pernas abaixo. Acho que vou ter de pesquisar entre as fraldas para 30 kg ou coisa que o valha, já que as fraldas-maravilha n.º 6 já não o são. :S