terça-feira, 14 de outubro de 2008

Se há crise no sector

da construção e obras públicas, não é certamente aqui na terra, que há obras por tudo quanto é lado. Mas o cúmulo do cúmulo do cúmulo das obras está bem perto de minha casa. É que há dois estaleiros com máquinas, terra, pedra, canos e sinalização em pontos diferentes mas próximos. E lá andam eles, os homens das obras, a levar terra não sei para onde, a trazer terra não sei de onde. Param, arrancam, param, vão embora, regressam, dão a volta, viram e voltam a virar. Não dá para perceber o que é que andam a construir, se é que vão construir alguma coisa.

Eu, tipo burro a olhar para um palácio, interrogo-me sobre o que será que andam a fazer. Será que se trata de uma espécie de formação tira-terra-mete-terra-arrasta-pedras-manobra-máquinas-liga-desliga-escava-enterra-constrói-destrói, que só serve para levantar pó e obrigar-me a limpar a varanda e o interior da casa o triplo das vezes? Ou será que, por causa da crise, estão a ponderar emigrar e candidatar-se a trolhas extra-terrestres especializados em crop circles? Pois, deve ser isto mesmo. Senão, por que outra razão andariam a manobrar máquinas às sete e tal da manhã? Nenhum trolha 'normal' pega ao trabalho antes das oito a não ser que um valor mais alto se imponha, tipo um dinheirito por fora ou... uma obra paranormal.

3 comentários:

Luz de Estrelas disse...

Credo, até fiquei curiosa...seja como for, coisa boa não deve ser. Mas porque raio tanto constróem se já ninguém compra?

Flor de Leite disse...

Luz: Devem pensar que se construírem muita coisa, acabam por vencer-nos pelo cansaço, tipo 'vamos construir tanto tanto, mas tanto, que alguém há-de comprar alguma coisa'! LOL

Mamã Pirata disse...

Mesmo em crise á sempre quem compre.Contudo n te invejo a sorte cm esses vizinhos.

E o pó que se entranha em tudo.XIIII!